A disponibilidade de medicação oral possibilita tratar a disfunção erétil de maneira segura e relativamente simples, sendo a primeira escolha do urologista na maioria dos casos. Estes atuam em fatores que controlam o fluxo de sangue no pênis permitindo uma ereção peniana de melhor qualidade e mais duradoura. Esses medicamentos agem somente se o paciente receber estímulo sexual, proporcionando uma ereção peniana que se mantém durante a relação e que retorna ao estado flácido naturalmente.
A Tadalafila, Sildenafila, Vardenafila e Lodenafila são os medicamentos disponíveis e apresentam eficácia clínica ao redor de 85% nas primeiras horas, sendo que a Tadalafila tem um tempo de ação mais prolongado. Conheça aqui as características de cada um deles:
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Fonte: Bulas dos medicamentos
A utilização de injeção intracavernosa (dentro do corpo cavernoso do pênis) é uma opção efetiva para tratamento da disfunção erétil, entretanto é invasiva. Esta requer treinamento para utilização, sendo necessário ajustar a dose para cada paciente. O próprio usuário aplica a injeção, com agulhas extremamente finas (como as agulhas usadas nas injeções de insulina para os diabéticos). A ereção acontece 10 minutos depois da aplicação com duração variável. As aplicações destas injeções podem provocar priaprismo (ereção dolorosa e prolongada, sem estímulo sexual) e provocar fibroses no pênis e só devem ser utilizadas sob orientação de um urologista.
A prótese peniana pode ser indicada para a falha ou contra indicação para o uso de medicamentos orais ou injeção intracavernosa de drogas vasoativas em pacientes com disfunção erétil de origem orgânica. A prótese é produzida em material médico apropriado podendo ser dobrável ou inflável. A colocação da prótese é feita através de um procedimento cirúrgico, sendo a mesma introduzida nos corpos cavernosos. Este implante pode ter complicações de infecção e erosão que na maioria das vezes leva à perda do mesmo.
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